palavras soltas...

Não sei separar-me de ti, não sei separar o meu corpo, a minha alma, o meu coração de ti... parece que estamos irrevogavelmente presos a ti, para sempre. sinto até um certo conforto, mas ao mesmo tempo surge em mim uma certa frustração, por estares tão entranhado em nós, e em toda a nossa vida... Confesso que não há dia em que eu não pense em ti, em que eu as saudades não me doam. confesso que é difícil, que é difícil estar sem ti. e mais dificil ainda, sabes o que é? é sentar-me há tua beira, e não poder fazer nada, não poder sentir o teu braço enlaçar o meu corpo, não sentir o teu olhar a aquecer a minha alma, não ouvir as tuas palavras, que tanto me acalmavam. o amor é uma coisa complicada, bonita, mas demasiado dolorosa, quando não completa... eu ainda tenho uma réstia de esperança, que no meio do vento, no meio da dança da chuva, tu venhas, me abraces, e me prometas que vais ficar, que vieste para completar a parte que falta do nosso amor, do meu coração. As saudades amorteceram-me o coração, a alma e o corpo, portanto estou anestesiada, caso venha a próxima queda. portanto eu sonho, eu sonho alto. sem medo, sem vergonha, sem pudor. e se um dia tiver que voltar a chorar, eu choro. porque quando amamos alguém, nós fazemos tudo, tudo o que é imaginável e inimaginável não é verdade meu querido? e eu acredito, que um dia tu e eu ainda conjugaremos de novo o verbo amar no presente, e talvez seja por isso, que eu não tenha aprendido a conjuga-lo no passado, não sei quem sabe... eu só sei que esperar ainda faz parte dos meus planos, que pode passar (um, dois, três) anos, a nossa história será sempre a nossa história, tu ocuparás sempre um lugar especial em mim, e tu sempre farás parte do meu coração. a vida pode ser brava, as saudades majestosas, mas eu sempre terei o coração aberto para te receber, os braços prontos para te proteger, e o meu amor para completar. por isso não demores a chegar meu amor, pode ser? é que eu já estou a morrer de tanta saudade...