sinto-me perdida, no meio dos meus pensamentos, e das minhas emoções... Viagem atribulada, sem «v» de volta, em que me refugio, entre o nada e o tudo. Em que o nada se some na realidade, na dura realidade em que não te tenho, em que te olho mas não falo, em te amo, mas não digo. Em silencio procuro respostas, refugios que me acalmem a dor. Procuro formas de amenizar esta ardente ausencia, que me queima, que me devora, que me destrói... Há dias em que tudo parece mais fácil, em que parece que este amor que me consome, se vai tornando passado, só passado... mas, depois há outros dias-e quando digo outros dias, são quase todos- em que o amor que sinto, não desaparece, não se desapega, apenas cresce, me magoa, me enche o coração. A única coisa que ainda tenho tua, são os momentos que passamos, que esses sim nem tu nem o tempo me podem tirar... Momentos que são mais do que horas, mais do que tempos passados, são tudo o que ainda me resta do nosso amor. A única coisa na qual ainda me agarro em dias cinzentos, em dias frios... Se é um erro recordar? então que seja, estou gostando desse erro...
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