quarta-feira, 26 de outubro de 2011

as lágrimas que o meu coração hoje largou...



sinto o passado cada vez mais longe e a saudade, essa... cada vez mais perto.
(gostava tanto de te poder abraçar, dizer que te amo,e que o tempo não mais importa, que tudo o que fomos, que somos e que seremos terá sempre escrito num recanto «para sempre».)

por vezes a nossa vida, se assemelha a várias cenas de filmes. Com acção e muito drama há mistura... por vezes parecem-se com romances, romances de amores impossíveis. e são estes amores que nos trazem recordações, nos trazem memórias, nos fazem tremer de saudade. são estes amores, que se entranharem no nosso corpo, na nossa alma, na nossa cabeça. é por um amor assim que o meu coração ainda chora, ainda grita, ainda tenta recuperar... mas eu acredito que a vida, só tem aquele sabor doce quando é vivida a amar, todos nós temos que amar, todos nós amamos... quem não ama, não tem rumo, não tem direcção, não sabe ainda o caminho. porque todos nós precisamos de amor, porque é ele que acende a chama e o calor de que precisamos. porque é ele que transforma os nossos dias chuvosos, em dias solarengos, dias cinzentos, em dias coloridos... eu sei que ele destroi muitos corações, é verdade... mas também é ele que reconstroi muitos sorrisos, muitas horas apagada... são estes amores que nos fazem cometer loucuras, nos fazem esperar, esperar anos a fio. talvez seja por isso que eu ainda espero por ti, talvez seja porque eu sei esperar, ou porque tenho uma voz firme dentro de mim que me diz para esperar. e eu gosto de ouvir esta voz embalar-me de sono, antes de tantas e tantas vezes te encontrar perdidos no meio dos meus sonhos, e a acalmar-me de manhã, quando um novo dia chega, e eu penso o quão descabida e longa é esta minha espera. se calhar sou doida, sou doida varrida, por sofrer desta praga, há qual ainda nenhum cientista pensou estudar, investigar e diagnosticar como:«não sei viver sem o meu amor.» tudo acaba, tudo se desfaz e se transforma... tudo menos o amor. talvez seja a única coisa que eu conheça que dure para sempre... porque ninguém vive sem amar e ser amado. antes de partires, antes de decidires dizer-me adeus, estava a viver um sonho, um sonho maravilhoso, e quando decidiste largar-me a mão vi-me obrigada a acordar, por isso chorei horas a fio, sem vergonha nem pudor, chorei como uma criança chora quando lhe tiram um brinquedo ou quando vêm alguém que amam ir embora. a vida é um sonho, e é o despertar que nos mata. naquele momento, quando decidiste deixar de caminhar a meu lado, morreu um bocado de mim, mas mesmo assim decidi não desistir. talvez porque ache que é cedo, que ainda é demasiado cedo... e eu não sei se esta esperança que vive em mim é alimentada da verdade, mas sei que a verdade nunca é exacta, que a verdade sempre é mascarada de acordo com aquilo que desejamos. «e a verdade em que eu quero acreditar não é a de que não me amas, mas a que diz que não sabes o que fazer com o nosso amor »

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