Andas tão devagar se o desejo é que vás
E tão depressa se te pedirem pr’a ficar.
Qual é o teu rumo?
Qual é o teu objectivo?
Tu, tempo…
Que tudo mudas, que tudo levas.
Passas emproado, majestoso, senhor do seu nariz.
Deixas momentos, recordações, memórias...
Deixas tristeza e alegria,
Amor e Ódio.
Tu deixas fazer-se passado e presente...
Escondes o futuro num gavetão escondido,
Levas contigo segredos e emoções,
Corações partidos e desamores.
Guardas nos teus braços, passados.
Alguns presos e juntos com corações despedaçados...
Vertem lágrimas e melancolia. Ódio e amor!
Passas a correr, vais junto com o vento.
Nunca paras nem retornas,
nem se quer olhas para trás
Ou passas e transportas a dor,
ou semeias a alegria e o amor.
Tempo, senhor das horas
dos momentos, das recordações,
caixa de segredos e emoções
insensível á saudade, pacificador dos tormentos.
Tu ó tempo, que levaste contigo os momentos,
os sorrisos,
o coração....
Diz-me, tu ó tempo
que és tão racional e irreflexivo
se por um momento não poderias
ser fraco e compreensivo....
realizar o meu desejo,
de voltar aquele tempo
onde num sopro a minha vida, era um festejo.
{da minha autoria}
Oh, que lindo!
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