sexta-feira, 3 de junho de 2011

tempo...



Tempo, tu ó tempo…
Andas tão devagar se o desejo é que vás
E tão depressa se te pedirem pr’a ficar.
Qual é o teu rumo?
Qual é o teu objectivo?

Tu, tempo…
Que tudo mudas, que tudo levas.
Passas emproado, majestoso, senhor do seu nariz.
Deixas momentos, recordações, memórias...
Deixas tristeza e alegria,
Amor e Ódio.
Tu deixas fazer-se passado e presente...

Escondes o futuro num gavetão escondido,
Levas contigo segredos e emoções,
Corações partidos e desamores.

Guardas nos teus braços, passados.
Alguns presos e juntos com corações despedaçados...

Vertem lágrimas e melancolia. Ódio e amor!

Passas a correr, vais junto com o vento.

Nunca paras nem retornas,
nem se quer olhas para trás
Ou passas e transportas a dor,
ou semeias a alegria e o amor.

Tempo, senhor das horas
dos momentos, das recordações,
caixa de segredos e emoções
insensível á saudade, pacificador dos tormentos.

Tu ó tempo, que levaste contigo os momentos,
os sorrisos,
o coração....

Diz-me, tu ó tempo
que és tão racional e irreflexivo
se por um momento não poderias
ser fraco e compreensivo....

realizar o meu desejo,
de voltar aquele tempo
onde num sopro a minha vida, era um festejo.
{da minha autoria}

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