sexta-feira, 17 de junho de 2011

memórias de um coração,

apetecia-me escrever nas ondas do mar, na areia da praia, nas estrelas do céu, na terra do jardim, com letras bem grandes e gordas que TE AMO. hoje as moléculas da saudade ligaram-se por pontes de amor, e rodearam o meu coração, e nem os raios do sol conseguiram deformar aquela coluna tão coesa. as vezes pergunto-me se o amor tem sempre destes finais, ou melhor, se isto é o final. sabes? quando se ama, tem-se sempre a esperança que o amor que está do outro lado, o amor que completa o nosso amor, vai voltar. mesmo que a esperança não passe disso mesmo, esperança. costumo distinguir duas esperanças: aquela que se forma a partir de sonhos e ilusões, e aquela que é fundamentada em hipóteses e teorias. eu já dei o nome á minha, e já sei de onde é que ela vem. mas sabes meu querido? até é bom sonhar, ao menos em sonhos eu posso imaginar que o meu coração não está sozinho, que está o teu ao lado dele, a protegê-lo, a rodea-lo. tal como tu e os teus braços já fizeram comigo. tal como o teu amor, já fez parte do meu, e meu já fez parte do teu. podes ter levado contigo o teu coração, o teu corpo, o teu cheiro, a tua voz, o teu sorriso, o teu brilho, mas deixas-te o teu amor, deixaste-o no meu coração. E podes estar descansado ele guardou-o bem, tal como eu fiz contigo... guardei-te na minha alma, no meu coração, na minha memória...

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