de braços abertos ;

silenciosamente na noite, vaguei para junto do meu coração, acomodo-me ao lugar onde te tenho . tento imaginar a minha vida sem ti... um ligeiro calafrio me invade o corpo, me percorre a espinha, me faz arrepiar toda a pele, que faz todos os meus pelos se eriçarem . percebo que não será essa ideia que me fará acalmar as saudades, e muito menos esta dor de perda... então... fico há espera . como sempre fiquei... fico há espera aqui... neste meu lugar, até que um dia possas sei lá... por algum motivo voltar (ou simplesmente não). mas quem sabe ? eu não sei ... só sei que cada vez me sinto mais vulnerável, e a cada dia que passa me sinto mais fraca, com menos vontade de respirar . sinto-me a sufocar... o peso que carrego nas costas, e a saudade... esta saudade que carrego no coração está... demasiado pesada para aguentar... eu quero fazer ela desaparecer, quero fazê-la ir embora . mas ela só vai, quando algum dia voltares... portanto, acomodo-me a ela, tento contorna-la, descobrir o seu ponto fraco, tentando todos os dias torna-la fraca. mesmo que saiba que esta ideia, é praticamente nula... mas a esperança é a ultima a morrer... e se algum dia quiseres voltar, sabes que os meus braços estarão sempre abertos para ti, para te receber, meu querido ...

eu preciso de ti, o meu coração precisa de ti, nós precisamos de ti .