mulher forte; mulher frágil (...)*

Sinto-me angustiada e cansada . quero deitar-me e descansar . quero fugir, quero apagar a minha memória .

não tenho forças ! recosto-me e acomodo-me ao canto do meu quarto . encosto a cabeça á comoda . fecho os olhos, solto lágrimas (...)

deixo levar-me pelo sofrimento que me consome todos os dias, a cada dia que passa (....)

aperto com força contra o peito, tudo aquilo que ficou por te dizer .

palavras soltas pelo choro, gritos inesperados soltos pelo sofrimento, lágrimas derramadas, sobe a minha face (...) o meu corpo está frio e trémule, sem forças, frágil até á mais simples palavra . o meu coração tenta encontrar respostas, para as quais a minha cabeça não encontra .

no meu pensamento andam confusas, palavras, sentimentos, recordações, e momentos, dormentes pela dor . as minhas mãos mal conseguem movimentar-se, estão adormecidas (...) o meu coração desgasta-se a cada minuto que a dor se apodera . o sentimento de culpa, invade cada vez mais o meu corpo, consome-o a cada hora que corre . o arrependimento está a desfazer a minha força e eu já não sei mais que fazer (...) a dor apoderou-se de mim, do meu corpo e até da minha mente !

a alma está doente (...) e arrebatada deixo cair o meu corpo frágil no sono (....)

mulher forte; mulher frágil .

obs : ando cansada e por isso não tenho muito tempo

para escrever, peço desde já desculpa .

prometo que tentarei vir mais vezes .

agora, fiquem bem, que eu também ficarei !